Curso para mães empreendedoras em SP

Se você faz parte da turma de mães que já pensou em deixar o emprego para se aventurar em um negócio próprio e, de quebra, ter horários mais flexíveis para ficar com os filhos, dá uma olhada nessa novidade.

Neste mês de outubro, Michelle Prazeres, do ótimo blog Empreendedorismo Materno, vai comandar a primeira turma do Curso de Planejamento, Gestão e Comunicação para Mães Empreendedoras em São Paulo.

São 3 módulos em 3 manhãs de sábados (5, 12 e 19 de outubro), com um tema específico para cada um: Planejamento, Comunicação e Networking.

empreendedorismo materno

Segundo a organização (em parceria com o Mamusca), “o curso surgiu por visualizarmos estas necessidades no trabalho das mães empreendedoras e como forma de apoiar o trabalho destas profissionais, melhorando suas condições de trabalho e promovendo juntas uma reflexão sobre a importância de se comunicar, de planejar e de tecer redes e parcerias”.

Para se inscrever, acesse o site do Mamusca.

O Mamusca fica na Rua Joaquim Antunes, 778, Pinheiros, São Paulo.

Por que meu bebê não dorme a noite toda?

Vamos falar sobre um assunto que, literalmente, tira o sono dos novos pais.

Se você nem lembra como era dormir 8 horas seguidas (saudades…), vai gostar das dicas de Sleep: What Every Parent Needs to Know. A obra já está na segunda edição (lançada apenas nos EUA) e é considerada a bíblia do assunto.

A médica Rachel Y. Moon aborda alguns temas polêmicos sobre o sono dos bebês.

Segundo ela, a pergunta mais frequente de mães e pais é: por que meu bebê não dorme a noite toda? Rachel afirma que nossas expectativas em relação aos recém-nascidos e seu descanso não são muito realistas.

Por que meu bebê não dorme a noite toda?

Ex: um bebê de 2 semanas só consegue dormir de 2 a 3 horas de cada vez, porque precisa mamar para sobreviver. Aos 4 meses, o número de horas vai para 4 ou 5 horas seguidas. O conceito de “dormir a noite toda”, para os pediatras, significa que a criança dorme de 5 a 6 horas sem acordar os pais (ela até acorda, mas volta a dormir por conta própria).

Entre os 6 e 12 meses, pode ser que seu bebê comece a dormir entre 11 e 12 horas. Na prática, um bebê de 6 meses dorme entre 13 e 15 horas diariamente, sendo 60 a 70% durante a noite.

O livro aborda, ainda, a polêmica do “deixa chorar até dormir“. A médica recomenda aos pais que esperem 5 minutos (ou o quanto a criança aguentar) antes de embalar novamente o bebê. Vá até ele, acalme e depois vá embora. A técnica, de acordo com ela, fica mais fácil noite após noite.

Outra dica da publicação é uma recomendação da maioria dos pediatras hoje em dia – esqueça os kits de berço cheios de espuma, panos e afins. Já falei disso no post 10 itens inúteis do enxoval. Berço seguro é berço pelado!

Por fim, lembre-se que, pra dormir bem, o bebê precisa de uma rotina bem regrada. Aqui em casa, fazemos assim: janta em família às 19 horas, brincadeiras às 20 horas, banho às 21 horas, leite às 21h30 e cama às 22 horas, no máximo. E a Filipa, aos 9 meses, dorme por 7 a 8 horas seguidas todos os dias. Quando acorda, toma leite novamente e dorme mais umas 2 horas.

Brinquedos para bebês

Seu bebê está ainda dentro da barriga, mas provavelmente já ganhou um brinquedo de presente.

Brincar, para o desenvolvimento da criança, é mesmo tão importante quanto comer, beber, tomar banho e estudar. Mas vamos falar a verdade: as centenas, ou milhares, de opções de brinquedos que a gente vê por aí são um enorme estímulo ao consumismo precoce (mas isso é assunto para outro post…) e, às vezes, as coisas mais simples acabam sendo bem mais atrativas, como caixas, revistas, latas e outras sucatas.

Brinquedos para bebês

Mas e quais são os brinquedos para estimular o aprendizado do bebê?

Veja uma lista de indicações por idade no primeiro ano de vida:

  • De 0 a 6 meses: móbile no berço, adesivos e quadros na parede, chocalho e outros brinquedos simples que façam som, espelhos, livros macios, meias e pulseiras com chocalho, tummy time, tapete de atividades (costuma ser bem caro e as crianças usam por pouco tempo), mordedores macios
  • A partir dos 6 meses:  bolas, potes e recipientes de plástico (sim, os da sua cozinha), mordedores firmes (coloque na geladeira para aliviar as dores causadas pelo nascimento dos dentes), mesas de atividades (que costumam ser bem caras – você pode improvisar colocando vários brinquedos em cima de uma mesa da altura da criança)
  • A partir de 9 meses: blocos coloridos (de tamanho grande e que não machuquem o bebê), livros com figuras bem coloridas, carrinhos ou bichos que “andam” pela casa (para eles andarem atrás), empurrador, telefones, instrumentos musicais infantis (maracas, pandeiros, xilofones, bateria, piano)

Lembre-se sempre de olhar se o brinquedo tem selo do Inmetro e qual é a indicação etária. Essa informação deve sempre estar em local de fácil acesso na embalagem.

A predileção por um brinquedo ou outro varia muito entre cada criança. A Filipa, por exemplo, nunca ligou para essas meias com chocalho (e ganhou TANTAS!), mas conheço bebês que ficam loucos com elas. Em compensação, ela adora carrinhos e bolas. Também gosta muito de objetos que nós usamos em casa. Peguei um telefone antigo que não funcionava mais e a Filipa curte muito.

Quando ela tinha uns 4 meses, comecei a deixar os objetos espalhados e, por alguns minutos, não interferir na brincadeira. Hoje, ela brinca bastante sozinha e aprende sobre o funcionamento, os padrões de repetição e as causas e consequências de cada objeto.

Qual é o brinquedo favorito do seu bebê?

Dicas para andar de bicicleta com bebês

Moro numa cidade plana e onde muita gente usa a bicicleta pra se locomover. A estrutura pros bikers aqui em Santos (SP) é boa: temos ciclovias em quase todas as vias principais e um programa de aluguel de bicicletas, chamado Bike Santos.

Então, é muito frequente ver pais e mães levando bebês e crianças de bicicleta pra escola ou mesmo só pra passear.

Compramos a cadeirinha quando a Filipa fez 7 meses e estamos começando a levar ela pra andar de bike nos fins de semana.

Dicas para andar de bicicleta com bebês

A idade recomendada para que o bebê possa andar de bicicleta na cadeirinha é quando ele estiver com a cabeça firme e já durinho na posição sentada. No entanto, internacionalmente, indica-se que os passeios comecem a partir de 1 ano. Eu acho essa restrição um pouco alarmista, pra falar a verdade. O importante é falar com seu/sua pediatra sobre o assunto, como sempre.

Veja algumas dicas para andar de bicicleta com bebês:

– Antes de mais nada, providencie os equipamentos de segurança. Pai (ou mãe) e filho devem estar SEMPRE de capacete (não esqueça de verificar se tem selo do Inmetro!)

– Compre uma cadeirinha de bicicleta para bebê adequada ao peso e à idade e que tenha lugar para prender as pernas e um cinto de segurança bem confiável. Cheque referências da marca e do modelo na internet antes de adquirir ou vá a uma loja física especializada na sua cidade.

– Quanto à posição de instalação da cadeirinha, isso é assunto polêmico. Já li que ela deve ficar atrás porque assim os motoristas enxergam que tem uma criança e que deve ficar na frente porque atrás tem um grande risco de queda. Colocamos a nossa na frente para que ela aproveite o passeio também.

– Escolha um dia quente e sem muito vento. Na bicicleta, o bebê vai na frente, pegando o vento do movimento da bike. E, como a gente vai pedalando e suando, geralmente não sente tanto frio. Antes de sair de casa, vale a pena agasalhar bem o bebê, mesmo que não esteja tão frio.

– Comece com trajetos bem curtos, em volta do quarteirão, por exemplo. E sempre em ruas calmas, sem muito movimento. Vá aumentando o tempo das pedaladas conforme a resposta da criança. Se chorar, obviamente, é bom voltar.

– Geralmente, as cadeirinhas aguentam crianças até 15 kg. Então, se seu filho já está mais pesado do que isso, é melhor reavaliar. Além disso, pode ser uma boa hora para ele mesmo começar a pedalar!

Esta matéria super legal do site Eu Vou de Bike fala mais sobre o transporte de crianças na bike

Validade do passaporte do bebê

Estou pensando em fazer o passaporte da Filipa, que tem hoje 7 meses. Pretendemos viajar em meados de 2014 com ela para a Europa para visitar parentes.

Analisando o site da Polícia Federal encontrei uma informação interessante, que com certeza vai interessar outras mães.

Para os adultos, o documento vale 5 anos. Mas se o bebê é menor de 1 ano, o período é de apenas 1 ano.

bebê com mala viajando

Veja a equivalência da validade do passaporte do bebê conforme sua idade:

De 0 a 1 ano: 1 ano
De 1 a 2 anos: 2 anos
De 2 a 3 anos: 3 anos
De 3 a 4 anos: 4 anos
A partir de 4 anos: 5 anos

Leia as regras brasileiras para emissão de passaportes para menores de idade

No post Viajando com Crianças – De Avião, do blog Dicas da Fantasia, tem muitas dicas boas para quem vai levar os pequenos para viajar pela primeira vez.

10 dicas para a papinha do bebê

A transição do leite para os alimentos sólidos é um dos momentos mais tensos para as mães – pra mim, pelo menos, foi.

É um desafio para ambas as partes, mãe e bebê. Da facilidade de oferecer o leite (seja materno ou artificial), começa agora uma fase de descobertas de sabores, cheiros e texturas. Tudo é novidade.

Veja 10 dicas para a papinha do bebê, dadas pela Chefe de Papinha, para iniciar esse período de forma prática e saudável.

10 dicas para a papinha do bebê

Papinha nota 10!

  1. A melhor textura de papinha não é aquela líquida, fácil de o bebê engolir. Ele precisa treinar seus movos dentes e musculatura facial. Por isso, a melhor forma de oferecer a papinha é amassada com um garfo, com a consistência de um purê.
  2. Para isso, cozinhe os legumes e grãos por bastante tempo, até ficarem bem molinhos para amassar.
  3. Uma boa forma de oferecer peixe, já que a papinha com esse alimento fica meio esquisita, é fazer a versão simples de legumes e depois adicionar a ela um um filé de linguado grelhado (sem sal e sem óleo).
  4. A Sociedade Brasileira de Pediatria orienta as mães a darem uma papinha completa, e não separar os legumes e verduras um de cada vez – isso se não há alguma restrição alimentar prévia do pediatra.
  5. Já que a papinha do bebê não leva sal, use temperos frescos diferentes para dar sabor, como manjericão, alecrim, manjerona, salsinha, salsão, coentro, etc.
  6. A panela de pressão não é interessante para cozinhar a papinha, já que com ela fica difícil controlar o tempo de cozimento de cada ingrediente.
  7. As papinhas prontas podem ficar 30 dias no congelador. Na geladeira, duram 1 dia.
  8. No caso das frutas, opte por dar ao bebê in natura, sem fazer papa nem misturar. É uma forma de eles se acostumarem com esses alimentos do jeito que nós, adultos, comemos e que eles também vão ingerir dali para a frente. Elas também gostam de “roer” as frutas, o que pode ser muito divertido.
  9. Nunca acrescente açúcar a frutas ou sucos, porque elas já têm esse elemento naturalmente.
  10. Nos intervalos, ofereça bastante água (de preferência em um copo de treinamento e não na mamadeira) para que ele tenha esse hábito. Apesar de ser difícil no começo, é muito importante incluir a hidratação no dia a dia do bebê.

Chefe de Papinha é um serviço criado pela Nathalia Donato, mãe da Gabriela (1 ano e 7 meses), que ajuda mães a fazerem a introdução alimentar para seus bebês, além de promover melhorias na alimentação de toda a família. Todo o trabalho é validado por profissionais da área, já que a equipe inclui nutricionista, dentista, fonoaudióloga e pediatra.

Leia mais na página da Chefe de Papinha e no blog, que tem vários truques bem úteis sobre alimentação saudável para bebês e crianças.

Segurança no banho do bebê

A gente acha que dar banho em recém-nascido é difícil. Mas com certeza não é pior do que a fase em que a Filipa está, a dos 6 meses. A cada dia que passa, ela se revela mais agitada e inquieta (ok, puxou a mãe). Mas a hora do banho e a da troca de fraldas acaba sendo um round de luta livre entre ela e eu.

Segurança no banho do bebê

Aqui estão algumas dicas de segurança no banho do bebê desde sua chegada em casa:

  • Nunca é demais repetir: todo cuidado é pouco. O bebê pode se afogar em uma banheira que tenha mesmo só um dedinho de água. Supervisione a criança O TEMPO TODO e nunca a deixe sozinha.
  • Separe sempre toalha, xampu, sabonete, roupa para troca e todo o resto antes do banho, justamente para não precisar se afastar do bebê.
  • Eu prefiro usar sabonete em barra ou então líquido em embalagem pump (como o Fofo ou Natura Mamãe e Bebê). Os que vêm em embalagem que você precisa virar ou apertar são péssimos.
  • Sua segurança também é importante: coloque um tapete para você não escorregar no banheiro. Isso porque, quando o bebê começa a brincar com a água, molha o chão todo.
  • Se a sua banheira fica no chão ou em uma bancada, coloque um tapete antiderrapante embaixo dela (daqueles que a gente põe no box). A minha banheira (a Flexibath da foto) já vem com uma tira antiderrapante.
  • A regra é que o bebê deve ficar primeiro deitado e, depois, quando conseguir sentar, sempre sentado na banheira. Nunca pode estar em pé.
  • Verifique sempre a temperatura da água. Use um termômetro (a temperatura ideal da água do banho do bebê é 37 graus) e teste com o antebraço
  • Quando for preparar o banho, encha primeiro com água quente e depois esfrie. É mais fácil controlar a temperatura dessa forma.
  • Quando o bebê estiver sentado, a água não deve estar acima de sua cintura.
  • Não exagere no sabonete, porque a espuma pode irritar a uretra do bebê.

O que é tummy time?

De forma literal, o termo tummy time, em inglês, quer dizer “tempo de barriga”.

Ou seja, nada mais é do que um treinamento que os pais podem – e devem – fazer com o bebê para que ele se acostume a ficar de bruços. Pense no tummy time como uma espécie de musculação para o recém-nascido.

O tummy time pode começar a partir de 1 mês. Com a Filipa, iniciamos o treino nessa época. Quanto mais cedo, mais o bebê gosta.

o que é tummy time?

Filipa no tummy time pela primeira vez

Essa “necessidade” do tummy time surgiu depois que os pediatras passaram a recomendar que os bebês dormissem de barriga pra cima. Na época em que eu era nenê, as mães colocavam todo mundo de bruços. Mas, atualmente, diz-se que o jeito mais seguro de o recém-nascido dormir é de barriga pra cima ou de lado.

Assim, eles estão ficando cada vez menos nessa posição de bruços. Some-se a isso que hoje usamos cadeirinhas, bouncers e outros aparatos pra colocar os bebês, ao invés de fazer o mais óbvio: pôr no chão.

O tummy time ajuda a exercitar os braços, costas, pescoço e cabeça, funcionando como uma prática para rolar, engatinhar, levantar e, por fim, andar.

tummytime

Veja algumas dicas para iniciar seu bebê na prática do tummy time e incentivar o desenvolvimento do bebê:

  • A Filipa, no começo, não ficava nem um minuto. Mas insistimos e colocamos ela todos os dias pra fazer o exercício. Foi ótimo e ela hoje está com a musculatura bem forte para os 6 meses, praticamente engatinhando e já ficando em pé com apoio. Essa é minha principal dica: não desista do tummy time!
  • Faça o exercício junto com ele: deite no chão de costas e coloque o bebê de bruços na sua barriga/peito. É a melhor forma de ele se acostumar com o treinamento.
  • Ganhamos de presente um brinquedo específico pra isso, mas não é necessário. É só colocar uma colcha no chão e, se quiser, uma almofada pequena (bem limpinha!) ou uma toalha enrolada debaixo dos braços do bebê.
  • Para estimular ainda mais, espalhe brinquedos ou apareça no campo de visão da criança.
  • Acostume a fazer sempre no chão. A cama pode ser mais cômoda pra você, mas vira um perigo quando o bebê já começa a se movimentar mais.
  • NUNCA deixe o bebê sem supervisão de bruços.

6 mitos sobre bebês

A ansiedade de ter um recém-nascido em casa é algo que todas as mães experimentam – em maior ou menor grau.

Quando estava grávida, sempre me apavorava pensando que não seria capaz de fazer os cuidados básicos, tipo dar banho ou trocar uma fralda. Toda vez que começava a ter esses pensamentos, tentava lembrar que as pessoas vêm fazendo isso há milênios e tá todo mundo aqui, vivinho, pra contar a história.

Aqui estão 6 coisas que você vai ouvir a vó, a tia, a moça da barraca de frutas e a amiga da yoga falarem sobre seu bebê que são pura balela:

1 – Bebê saudável faz cocô todo dia

Nem sempre. A Filipa faz de 2 a 3 vezes/dia, mas conheço várias crianças que estão super bem e fazem com menos frequência. Isso não quer dizer que o recém-nascido está com prisão de ventre. Alguns evacuam a cada 3 ou 4 dias até uns 2 ou 3 meses de idade, que é quando as coisas se normalizam (para a mãe e para o bebê também).

Mas é sempre bom falar sobre isso com o pediatra, porque é ele quem vai avaliar se está normal ou não. Apenas não entre em pânico se hoje a fralda estiver limpa (na verdade, comemore, porque é menos uma cagada pra você limpar).

2 – Bebê precisa tomar banho diariamente

bebê tomando banho

A Filipa nasceu em Santos, litoral de SP, em pleno mês de dezembro. O banho era, sim, necessário. Mas agora em junho não tenho dado todos os dias. Sei que isso provoca o ressecamento da pele delicada do bebê e costumo passar óleo (quando faço shantala) nela para compensar.

O importante é manter a área da fralda bem limpinha. Na Europa, existem alguns produtos específicos pra isso porque lá nenhum bebê toma banho todos os dias – eu chamo esse da Mustela de “banho de gato” e apelo pra ele quando está muito frio. Ah, claro, vale lembrar que também não precisa lavar o cabelo dele toda vez que dá banho.

3 – Encostar na moleira vai causar danos irreversíveis no cérebro do recém-nascido

Também conhecida como fontanela, a pele fina que cobre o crânio pode assustar pais e mães no começo da vida do bebê. Sim, é um local bem sensível, mas a natureza sabe o que faz e o cérebro fica bem protegido. Essa característica (frontal) geralmente some quando a criança faz 1 ano e a parte de trás já fica mais durinha com 3 meses.

4 – Bebê precoce é bebê inteligente

A Filipa é muito estimulada por nós (às vezes acho que até demais) e convive com muitas crianças maiores que ela. Por isso, acho que conseguiu atingir alguns marcos de desenvolvimento mais rapidamente do que leio nos sites e livros sobre o assunto. Sentar sem apoio, por exemplo, foi com 4 meses e meio. Mas, em compensação, ela demorou para rolar de volta da posição de bruços para costas e até hoje, com quase 6, tem um pouco de dificuldade. Ou seja, cada bebê tem seu tempo. É besteira comparar com o filho da vizinha. Além disso, especialistas dizem que a precocidade na primeira infância não tem nada a ver com o que ela vai atingir mais tarde na vida.

5 – Bebê precisa de silêncio e escuro pra dormir

bebê dormindo dentro do sapato

Meu obstetra já chutou essa macumba quando eu ainda estava no hospital. Segundo ele, acostumar a criança a dormir sempre no escurinho e no silêncio não dá certo, porque ela vai exigir essas condições toda vez que estiver cansada e isso é quase sempre impossível de se conseguir. Sim, o telefone toca, o cachorro late e a faxineira usa o aspirador de pó bem quando o bebê finalmente caiu no sono depois de você tentar por 40 minutos. Além disso, uma vez apagados, a maioria deles tem o sono pesado.

6 – A mãe (ou pai) precisa acordar o bebê no meio da noite para mamar e/ou trocar a fralda

Não. Não mesmo. O que vai acontecer é que ele vai te acordar quando tiver alguma dessas demandas, pode ter certeza. Claro que existem casos em que o pediatra indica essa prática (se não estiver ganhando peso, por exemplo). Mas, em linhas gerais, aproveite BEM suas poucas horas de sono porque você nunca mais vai precisar usar um alarme pra acordar.

Quais foram as histórias que você já ouviu e comprovou, na prática, que não eram verdadeiras?

Os 10 itens mais inúteis do enxoval

A amiga de uma amiga (oi, Rachel!) me escreveu pedindo dicas sobre enxoval.

Na gravidez, a gente se empolga, passa dias paquerando a tag Infantil no Tanlup e quer sair comprando toda a seção de bebê na Renner.

Depois que mandei o e-mail pra Rachel, percebi o quanto ressaltei coisas que são totalmente DISPENSÁVEIS nos primeiros meses – e até depois disso.

Estes são os 10 itens mais inúteis do enxoval:

1 – Babá eletrônica: comprei uma super hi-tech, com câmera noturna, wi-fi e conexão com o iPhone. Aí o quarto da Filipa fica bem ao lado do meu e é impossível não ouvir o menor resmungo dela – até porque, depois que a gente vira mãe, ganha audição biônica. Ou seja, nunca usei. Acho que vale a pena pra quem mora num lugar grande, mas não é o meu caso.

2 – Cadeira estilo bouncer: essa eu ganhei de segunda mão de uma prima e usei super pouco. Até uns 3 meses, a Filipa até ficava na cadeirinha e eu colocava pra ela ficar na cozinha enquanto eu comia e levava até pro banheiro pra tomar banho olhando ela. Só que agora ela quer ficar no chão e simplesmente pegou ojeriza da droga da cadeira. Fora que são super caras…

moisés de bebê

1 mês de uso para depois morar pra sempre no seu quartinho da bagunça

3 – Moisés: tive um e usei intensamente no primeiro mês para deixar ela na cama do meu lado e no berço mais apertadinha. Só que o problema é exatamente esse: pra quê comprar algo que vai ser usado por 30 dias apenas? Depois disso, o bebê cresce e não cabe mais. Recomendo pegar um emprestado de alguém e depois devolver ou repassar pra alguma instituição.

4 – Cadeira de amamentação: qualquer cadeira serve pra esse propósito. Peguei uma poltrona velha emprestada da minha mãe, que quebra o galho. Mas não caia na conversa de que existe um tipo especial de cadeira pra isso. Cansei de amamentar na cama, no sofá da sala, na cadeira da cozinha, etc. Claro que, quando você acorda à noite, é prático ficar ali do lado. Mas não é um item de primeira necessidade se você não tem dinheiro e/ou espaço.

5 – Esquentador de mamadeira elétrico: ganhei da minha mãe e usei pouquíssimas vezes. Demora muito para esquentar. Em nome da praticidade, a gente acaba esquentando no microondas mesmo, o que dizem que deixa o leite muito quente. Nunca tive problema com isso. Pode ser que, quando começar a papinha, ele pare de ocupar espaço na bancada da cozinha e finalmente entre em ação. Vamos acompanhar.

bagunça de brinquedos

Sinta o drama do seu futuro chão da sala

6 – Brinquedos: tem aquela história de que bebê não precisa de brinquedo, precisa de amor, etc etc etc. Sim, parcialmente verdade. Eu gosto que a minha filha tenha brinquedo porque é a forma como ela vai aprender muitas coisas. Mas todo mundo vai te dar de presente móbile, chocalho, boneca, ursinho, etc. Não gaste seu dinheiro com isso agora porque, pelo o que eu sei, depois piora… hahahahaha

7 – Sapatos: a vó da Filipa fica louca quando eu saio com ela sem sapato (= todos os dias). Realmente, aquele slipper de oncinha é lindo de morrer, mas ela vai usar tipo 2 vezes e ainda ficar tentando tirar do pé e você vai se irritar com isso. Só comprei um pra Filipa, o resto ganhei. Meias são mais úteis.

8 – Protetor de berço: a Sociedade Brasileira de Pediatria não indica o uso de protetores de berços, porque pode causar sufocamento em recém-nascidos. Pronto, um bom motivo pra guardar essa grana pra coisas mais importantes.

9 – Shampoo de bebê: primeiro, você vai ganhar vários no chá de bebê. Além disso, não é estritamente necessário para lavar o cabelo. O próprio sabonete serve nos primeiros meses. Só depois começa um cheirinho mais forte de suor. Ah, e existem vários produtos 2 em 1, que fazem as vezes de shampoo + sabonete líquido.

10 – Roupas para sair do tamanho RN até 3 meses: o bebê fica em casa no primeiro mês, exceto para ir ao médico e tomar vacina. Mesmo assim, o melhor é usar roupas básicas. Esqueça os vestidinhos cheios de babados para as meninas e as calças cargo para os meninos. Fofo? Sim. Mas nada práticos quando você precisa tirar tudo isso pro pediatra examinar. Deixe para comprar nos tamanhos posteriores a 3 meses. Detalhe: as pessoas amam dar as roupas lindas de sair, mas quase todo mundo esquece de básicos como bodies, pagões, macacões e pijamas de algodão para ficar em casa e brincar no chão.

E pra você, quais foram os itens dispensáveis do enxoval do bebê?